Banda mineira lança seu nono álbum, 'Estandarte'.
Quarteto está completando 17 anos de carreira.
Esqueça os discos altamente inspirados nos Beatles: as quase duas décadas de estrada deram ao Skank maior autonomia de vôo. Em seu nono álbum de estúdio, a banda mineira buscou referências em sua própria história para compor. O resultado é “Estandarte”, que o tecladista Henrique Portugal avalia como um dos melhores. “Pra quem gravou o primeiro CD independente em Belo Horizonte, a gente está no lucro há muito tempo”, diz.
Não que a sonoridade de quarenta anos atrás não esteja impregnada nas novas composições do quarteto formado por Henrique, além de Samuel Rosa, Lelo Zaneti e Haroldo Ferretti. “Pára-raio” abre o disco em clima de jovem guarda, enquanto a roqueira “Chão” remete aos Rolling Stones. “A gente sempre gostou da música dos anos 60, foi uma época bastante criativa não só por causa dos Beatles”, diz o músico. “As misturas do ‘Estandarte’ é que deram um tempero novo”, conta o tecladista, dizendo que a banda está mais espontânea atualmente.
“A gente sempre procurou ser atualizadíssimo em relação a tudo, e nesse álbum resolvemos dar uma relaxada, tanto na maneira de gravar quanto no que se refere às influências musicais. Esse disco é mais aberto, o Skank foi a nossa referência.” Ele conta que muitas partes foram gravadas ao vivo: “Passamos um mês criando temas, algumas músicas começaram com letras, outras ao contrário. É claro que sempre tem uns brinquedinhos novos que a gente gosta, um amplificador novo...”
Do alto de quem está completando 17 anos de carreira, Henrique vê os modismos, a exemplo das bandas emo, como “algo inerente à vida”. “Isso é cíclico. O pop, quando a gente começou, era uma música mais aberta, atingia uma criança de cinco anos até alguém de 40. E não vejo isso nesse tipo de som. Uma das características dessa música é não ser inclusiva. Mas é uma questão de época mesmo. Muitos artistas que começaram junto com a gente já não estão mais aí. É legal observar esse cenário.”
“Estandarte” marca também o retorno de Dudu Marote como produtor. “A gente voltou a se encontrar no ano passado”, diz Henrique. “Ele fez um remix de uma música do ‘Carrossel’, depois teve uma faixa que entrou na novela das sete, então a conexão já estava reestabelecida. Aí foi só marcar as datas.”
Além do acento eletrônico mais evidente, o álbum traz os vocais de Negra Li pela primeira vez, na radiofônica “Ainda gosto dela”. A letra é de Nando Reis, antigo parceiro da banda que assina algumas novas composições. A arte da capa, com jeito de histórias em quadrinhos, arremata o pacote. Vale a pena prestar atenção à obra do artista paranaense Rafael Silveira. Baixe o Novo Cd Do SkanK Aqui!
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quinta-feira, 2 de outubro de 2008
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